sexta-feira, agosto 28, 2009

Obrigada

Pelos comentários, pelos telefonemas, pelas mensagens e pelos pensamentos.

Estou bem, triste mas bem.
Existe até um certo alívio nesta dor.
A vossa atenção é a prova da genuidade da importância do Turras neste mundo.

Obrigada

quinta-feira, agosto 27, 2009

Até já...

... assim que der vou ter contigo.

Beijo e obrigada

terça-feira, agosto 25, 2009

O Turras!


O Turras é, foi e será sempre o meu melhor amigo.

Tendo nascido no dia 8 de Outubro de 1998, pode-se dizer que é de signo balança, apesar do seu comportamento tão inconstante. Por essa altura, contava eu com 19 doces anos e com o meu doce e fiel Cheeto como companheiro e confidente e desconhecia que num futuro próximo a minha vida ir-se-ia cruzar com a deste meu novo futuro amigo.

Após um infortúnio que me levou no dia 26 de Outubro desse ano a não ter vontade de ter outro cão, resolvi "aproveitar" a oportunidade que a minha mãe me dava com as suas palavras: "Ó filha não chores mais, a mãe depois deixa-te ter outro...", antes que a oportunidade se fosse.

Assim, pesquisei melhor acerca da raça que já há algum tempo me fascinava e pesquisei em jornais e onde possível onde poderia encontrar um exemplar da referida raça.

Apesar de ser contra a compra de cães quando existem tantos abandonados, não consegui resistir e lá fui eu, a Cascais, onde uma criadora exímia da raça Serra d'Aires tinha uma ninhada disponível para venda.

Mal cheguei lá perdi-me de amores por todos. Eram todos tão lindos, tão perfeitos. Mas foste tu que me puxaste a atenção. No fundo tinha pensado numa cadela, mas tu andavas, aliás corrias por cima de todos os outros, mordias as orelhas à tua mãe, ladravas esganiçado e inventavas manobras de movimento entre todos os outros que saturados de brincadeiras só se queriam aninhar e dormir. Nem os 50 contos que me pediram por ti me demoveram. Assim que te peguei e tu te aninhaste a mim sabia que tinhas que ser tu. Quando te pousei junto à tua mãe e tu permaneceste imóvel a olhar para mim, tive mesmo a certeza. Assim a srª, colocou uma fita de embrulho de cor vermelha e facultou-me todos os teus dados de pedigree com o teu nome chiquérrimo de Cascais: Tico da Rocha. Tico como nome próprio, em que caso não saibam, toda a ninhada começa pela mesma letra (havia o teco, a teresa e etc, eram 11!) e da Rocha pois era o nome da quinta onde nasceu.

Nome chique pensei, afinal é de Cascais! Mas como vai para Sacavém City é mesmo melhor mudar a coisa, uma vez que nem me pareceu que ele tivesse bem nem do tico nem do teco, pensei eu! Posteriormente escolhemos Turras, por andares sempre contra as coisas e também por seres preto, como os turras de África na guerra colonial!

Como ainda estavas a mamar ficou marcado para 26 de Novembro te ir buscar. Assim e depois de pedir a vários membros da família, o meu querido primo Pedro, disponibilizou-se de imediato a ir comigo buscar-te.

Pensei que chorasses ou ficasses triste de deixares aquela que era até então a tua casa, os teus manos e a tua mãe. Acredito na realidade que estavas farto deles, pois nem para trás olhaste e como um cão de griffe, andaste de carro pela 1ª vez, curioso do mundo que passava a 100 km/h à tua volta. Nem enjoaste. Sabias que a tua vida a partir desse momento seria uma emoção.

Sabiamos os dois.

Lembro-me perfeitamente do momento em que entraste em casa. Os meus pais já arrependidos do que haviam dito para me calar a dor do Cheeto, estavam meio enjoados com a minha pessoa por ter ido buscar outro cão.

Mal chegámos a casa, coloquei-te no chão para que tu sozinho pudesses conhecer o território. Avanças-te que nem uma flecha em direcção ao quarto dos meus pais e enroscaste-te na mão caída do meu pai que dormitava na sua cama.

Como resistir-te? Impossível! Criou-se logo ali uma relação. Como é que tu percebeste que tinhas que conquistar desde logo aquele dono?

A minha mãe ficou desde logo apaixonada. Nunca o disse mas vi-o desde logo. No entanto ficou um pouco renitente àquilo que via: "Ó Sílvia tu não disseste que era de raça pequena? Eu não quero cães grandes! A casa é pequena. Ele já me parece maior que o Cheeto!".

E eu: "Isso é porque já não estás habituada a ter aqui um cão. Fica só um pouco maior (tipo meio metro e 20 quilos, coisa pouca!)". A minha avó sem comentários, mas sempre sizuda. Por ela já havia animais a mais naquela casa. Mal sabia ela que tu te irias tornar na "minha companhia" como ela agora diz, feliz por te ver quando chegas lá a casa. Fica 3 dias sem vos ver e já telefona a perguntar.

Quando o meu irmão chegou foi uma festa, o festival dos cães. Estávamos os dois entusiasmados com a ideia de ter um cão desde bebé. Afinal o Cheeto estava lá em casa desde que tinha uns 4 anos. Iamos viver novas experiências com este. Experiências únicas. Apesar de tudo o meu mano estava um pouco desiludido, afinal preparava com mais uns amigos fazerem-me uma surpresa no Natal: um Golden Retriever! Mas eu troquei-lhes as voltas. E não me arrependo. Nem eles.

Entretanto a vida passou e correu até hoje.

Tens-me acompanhado todos os dias da minha vida. Férias inclusive. Só não foste naquelas em que era preciso andares de avião. Não pensem que era por gastar o dinheiro na passagem para ti. Era mesmo o facto de pagar um balúrdio para ires num porão assustado ou drunfado em calmantes que me assustava. Assim ficavas com os avós naquela que foi sempre a tua casa. Onde sempre foste senhor!

Vivemos tantas coisas. Todos os momentos importantes da minha vida tu estiveste lá. Acho que só falhaste mesmo o nascimento da G. porque nem tu nem a Pintas podiam entrar na maternidade. Até um parto em casa acho que era capaz de considerar para que vocês assistissem ao nascimento da "mana", mas infelizmente a minha dependência e fascínio por drogas (epidural) depressa me tirou esses pensamentos.

Em termos de sustos contigo apanhei n. Conseguir-me-ia lembrar de todos mas ficam aqui apenas aqueles que eu considero mais engraçados:

- quando tinhas cerca de 3 meses tiveste uma crise qualquer a meio da noite. Eu tinha acabado de tirar a carta e fui mais a minha mãe por Odivelas (enorme), atrás de um táxi alugado, para nos guiar até ao único veterinário que arranjei em urgências que por cinco minutos, disse: salvámos-lhe a vida, já quase não respirava, foi um surto alérgico a qualquer coisa que comeu."; descobrimos depois que eras alérgico a feijão verde e que uma amostra dessa leguminosidade podia levar-te para outro lado!

- quando tinhas cerca de 6/7 meses fomos mais a Vânia (tua namorada humana) à Praia das Maçãs. Estava um frio de rachar e tu, corrias desalmadamente até que, a Vânia, sempre bem, assobia-te do outro lado da ponte. Claro está que nem pensaste em atravessá-la. Seria muito mais rápido saltares pelas rochas. Infelizmente não eras o super-cão nem tinhas uma capa voadora, por isso caiste uns bons metros da ravina abaixo. Felizmente nada te aconteceu e só o teu ego canino ficou um pouco amachucado. Nada que uma sacudidela não resolvesse. Ricos ossos jovens pensei eu!

- Outra vez houve em que um Domingo de Páscoa, passado entre amigos nos jardins do Parque das Nações, enquanto jogávamos um jogo qualquer, o David agarra num paralelipipedo e tira-o do nosso caminho, atirando-o para longe. Quem adivinhava que tu, viciado em pedras, iria a correr e colocar-se ia, por baixo do dito à espera que ele descesse para o apanhar. Pensei mesmo que tinha ficado sem ti. Tudo e todos estavam em pânico. Sangravas sem parar e estavas completamente inconsciente. Para variar, era sempre a domingos e feriados as tuas doenças, por isso toma lá mais uma urgência para sacares da nota! Mais uma vez safaste-te. Com o sobrolho inchado e cortado. Traumatismo craniano. Também nunca tinhas sido muito bom, lol.

Depois há os bons momentos. Aqueles que ias com o Ri buscar-me ao restaurante, aqueles em que me afastava do Ri porque dizia que não gostava dele e tu ficavas a vê-lo ir como se estivesses a ser abandonado. Sempre soubeste que ele era o teu dono. Mesmo antes de mim.

Foste um principe nas nossas vidas senão o Rei. Acompanhava-nos a todo o lado. Quando iamos comer fora ficámos em esplanadas para que tu estivesses lá. Senão ficavas no carro com o vidro um pouco aberto num local que tu nos conseguisses ver e vice-versa. Adoravas. Ver o que se passava à tua volta. Acompanhar o mundo.
Fomos de férias para todo o lado: Lagos, Porto Covo, Gerês, Espanha, Porto e todos os demais sitios onde tu podias ir. Então se envolvesse praia melhor. Adoravas nadar com o Ri.

Fizeste todas as falcatruas que podias em cachorro e já em cão jovem: roeste mobilia, roupa (as calças preferidas do Tedinho, ia-te comendo!), fios da TvCabo, tubos de canalização do gás, livros e tudo o mais que a tua frustração do momento te levava a fazer.
Nunca foste um cão muito dado a crianças, mas sempre as respeitaste. Quando te incomodavam rosnavas, levantavas-te e saias para outro lado. Excepto com a Ana e a Diana. Amas-te-as de paixão. Carinhos tão bons que te faziam.
Depois existe a relação com os outros cães. Nunca foste muito dado aos outros. Acredito por te considerares em parte humano. Eras superior, lol. Vias os outros, ias cheirá.los, eles cheiravam-te e ficavam por aí. Não havia cá marcações de território. Quando eles te continuavam a perseguir rosnavas-lhes e fugias com medo do que eles seriam capazes de fazer. Aqueles cães!

Depois há as teimosias e mau-feitio. Foi esse temperamento que me levou a castrar-te após 3 consultas médicas em que todos os vet eram da mesma opinião. Castração para controlar as hormonas agressivas do bicho! Foste então castrado, e tornaste-te bem mais dócil e sociável, mas sempre louco. Toda a gente do meio conhecia o teu feitio. Em festas ou qualquer reunião que conjugasse mais de 2 pessoas, tu estavas lá. Independentemente da casa que fosse. Sempre odiaste e tiveste pânico que te pisassem. Curiosamente sempre te colocaste a jeitos disso. Por baixo de mesas ou das pernas das pessoas, que distraidas, mexiam-se e tu rosnavas e fingias uma morte cruel por entre esses dentes (todos partidos por roeres pedras!).

Podemos dividir a vida do Turras em duas fases: antes da Pintas e depois da Pintas. Esta coisa linda que ia ser abandonada e depois foi salva por mim para ir para a oficina do meu pai, mudou todas as nossas vidas mas em particular a tua.

De principio ficou na nossa casa só até ter as vacinas, mas depois e contra todas as nossas expectativas tu afeiçoaste-te a ela. Nunca tivémos outro cão pois pensávamos que irias reagir negativamente, e de facto no primeiro dia, nem te aproximavas dela. Depois ficaste enfeitiçado e era ver-te deitado no chão a brincar com ela para não a magoares e a fazeres todo o tipo de comportamentos e brincadeiras atípicas para a conquistares.
Tornaste-te num cão muito mais doce mas mais comilão com medo que ela te levasse tudo, lol!

Quando casámos estiveram lá os dois, mas foste tu que também me levaste ao altar.

Adorava quando nos mexiamos e tu rosnavas só para embirrar.
Adorava quando vinhas a correr e a ladrar porque alguém tinha entrado em casa, e tu, na tua linguagem, vinhas disser-nos que era, feliz da vida.
Adorava os teus acessos compulsivos de lambidelas.
Adorava a forma como nos perseguias depois de usarmos creme nas mãos ou fio dental. O cheiro deixava-te louco por lambidelas.
Adorava a forma como insistias com o meu pai para te dar comer. Só com ele. Desde sempre. Só depois da Pintas aparecer nas nossas vidas é que alargaste o teu movimento pedinte para que não ficasses a perder na cadeia alimentar.
Adorava a forma como te esfregavas nas paredes, na relva, na areia.
Adorava o efeito da palavra RUA aos teus ouvidos. Até mesmo o simples VAMOS?.
Adorava quando chegavas ao Parque das Nações e um raio de sol apesar do frio era justificado com um mergulho no rio.
Adorava a forma como espirravas quando estavas feliz. Tão feliz.
Adorava a forma como me defendias. Quando chorava ou tinha alguma quebra de tensão, aninhavas-te junto a mim e defendias-me perante quem fosse, pois julgavas que me tinham feito mal.
Tudo em ti me fascina na realidade. Essa personalidade única.

De há 1 ano para cá é fascinante ver a tua relação com a G. Ela própria é fascinada por ti. Até ela tão pequena sabe que se tem que movimentar mais devagar quando anda há tua volta porque não gostas de movimentos bruscos. Quando tem comer é a ti que ela vai dar. Manda-te beijos. Agora que estás fraco agarra-se a ti como se dela fizesses parte.
Da tua insignificância ao amor que criaste por ela foi um passo que sempre soube que seria rápido e eterno. Eras o primeiro a ir dar-lhe um beijo de manhã ao acordar, depois meia-volta e volver. Não fosse ela esticar a corda!

E agora isto. Que te tira de mim. Que te deixa assim. Parado... deixaste de ser a minha sombra.
Esta doença que te vai levar, sem levar. Esta doença que me vai levar a fazer o mais profundo dos crimes. Que me mata minuto a minuto e me tira o ar. Esta doença que te faz mal e me faz mal. Que nos destrói e destrói aquilo que tivemos. Que me consome.

Em teu respeito prometi-te. Mas o meu egoismo...
Temos mais umas horas...
Esta dor irá passar mas vai deixar marcas.

Obrigada a todos que me ajudaram a aturar o Turras. Que ficaram com ele quando eu precisei. Vocês sabem quem são.
Que o aceitaram com todos os seus defeitos e qualidades como se de uma pessoa se tratasse.
Que o aceitaram por gostarem de mim. No fundo também vocês ganharam por o terem conhecido.
Eu sei que para mim é o mais natural. Amar e aceitar o animal como ele é, tendo em conta que este não muda porque é irracional. Compensa-nos em cada suspiro da sua vida, com a mais profunda das lealdades.

Foi a maior prova de amor e afecto que a minha familia e amigos podiam demonstrar por mim e pelo meu cão.

Obrigada por teres sido fiel e sempre companheiro. De brincares e me fazeres feliz.
Por amares o sol, a praia, o mar, a vida.
Por amares todos aqueles que se propuseram a te aceitar.

Nunca te esquecerei. Perder-te é a minha perdição.
Cada vez mais acredito na vida depois da morte pois assim posso voltar a encontrar-te a ti, ao Cheeto e todos aqueles que de certa forma vão e levam um pouco de mim. Da minha alma, do meu coração. Dava metade da minha vida se pudesse passar a restante metade contigo. Infelizmente isso não é possível e fico contigo na lembrança e no amor que sinto por ti. Tu vais fazer falta. A tua presença fisíca.
Aos outros, os que dizem que era só um cão, estão enganados. Não era só um cão. É o meu cão. Será sempre o meu cão. Da minha família. A minha família.

Amo-te e desculpa.

segunda-feira, agosto 24, 2009

Bang Bang

segunda-feira, agosto 17, 2009

Casamento é para a vida...

... senão para toda pelo menos para parte dela!

Ontem um amigo meu casou.
Foi divertido.

Não só pela festa mas também pelo amor que pairava no ar.

Estava rodeada de amigos divertidos e desanuviados de complicações, pessoas expectantes e sedentas de vida, que desejam de forma uníssona a felicidade e um futuro risonho a quem de direito nesse dia especial.

Acredito que nos revemos nos outros em muitos ou pelo menos alguns momentos da vida. Sem dúvida, o casamento faz parte de um desses.

O Sr. Mãozinhas nunca me enganou. Bem sabia que debaixo daquele manto machista e daquela personalidade do: "tudo sabe mas pouco sente por isso vou-me rir de ti", se encontrava um romântico incorrigível, crente no "amor numa cabana" para toda a vida.

Gostei muito. Confesso que não teve nada de surpreendente ou diferente em comparação com outros casamentos a que fui. Na realidade, foi o facto de rever através do grupo de amigos de infância/adolescência do Sr. Mãozinhas o meu próprio grupo de amigos no seu 1º casamento grupal!

Se bem que desejo melhor fim e sorte para o Sr. Mãozinhas e agora também para a Srª. Mãozinhas, foi um espectáculo (na altura), aquele casamento em 2000. Se bem que os intervenientes de 2000, parecem-me bem diferentes dos actuais.

Enfim, tudo isto para dizer que, os noivos quando se olham neste dia têm um olhar e sentimento especial. Um olhar daquilo que fomos e vivemos com a mistura do que seremos. A certeza de reafirmar constantemente um amor que naquele dia é tão incerto.
Um rol de promessas que não se sabem capazes de cumprir.
Uma vontade de ficar e fugir.

Pelo menos para mim.

Mas a coisa corre. E vive-se. Dia após dia.
Uns com mais amor que outros.
Companheirismo nem sempre.
Nem sempre é bom.
Mas quase sempre é.
E é um bom de querer mais.
Para mim e para o outro.
Por nós e pelos outros.

Tudo de bom para os Srs.Mãozinhas.
Que sejam quase sempre felizes.

sábado, agosto 15, 2009

Interessante, não?




http://www.youtube.com/watch?v=T7GzfMD6LHs

segunda-feira, agosto 10, 2009

Estou farta de esperar que se saiba...

...por isso vou contar!

Pois que finalmente o esperado aconteceu. Aos implicados na justa causa os meus parabéns parabéns.

Como não há fome que não dê em fartura toma lá para ficares mais calma se bem que tu sempre foste assim, tudo à grande! Muito gosta tu de mostrar que tens tudo e que és o máximo!

Tudo não tens (vais ter daqui a 7 meses e a dobrar!) e o máximo, bem isso és, senão vais ficar, lol!

Estou desejosa de ver esses peitos, lol!

Enquanto isso se quiseres já sabes, empresto-te a G para passar ai um fds. Aproveitas e levas também a M e vais ver a loucura que é!

O meu maior pesadelo tornou-se no teu maior sonho isso é que interessa!

Venham eles ou elas o que interessa é que venham!

Mais uma vez: Parabéns Parabéns!

quinta-feira, agosto 06, 2009

O que é que as férias têm...

... que os outros dias não têm?

A pré-disposição dos implicados para a borga, praia e boa-vida que nos outros dias não parece possível conciliar! Naifes não?

Há momentos perfeitos...

... em que nos sentimos únicos e realizados com aquilo que temos.

As férias acabaram.

Começaram com um sorriso e um rasgo de conquista. Felizmente alcançámo-las juntos. Todos nós. Foram dias bons. Em tudo perfeitos.

Tudo o que é bom acaba já alguém dizia, mas na realidade não é bem assim. Estes dias ficaram. Estas férias marcaram.

Hoje o dia não corre para sorrisos e dou por mim a voltar àquele dia. O melhor dia do ano. Um dos melhores da minha vida. Não sei como explicar. Este dia reuniu todas as emoções que me fazem. O último dia das férias. 1.8.2009. Acabou com lágrimas. Lágrimas de conquista. De termos conseguido. De estarmos juntos. Até quando não interessava. Ali naquele momento éramos a unidade mais perfeita.

É para essa imagem, dia, sentimento, momento que me refugio cada vez que sinto a vida fugir, a terra tremer ou o mundo girar sem eu conseguir acompanhar.

Aí, fico melhor e agradecida por ter tido a oportunidade de ser tão feliz naquele momento... perfeito.

E mando tudo e todos os que pensaram que me podiam desanimar dar uma curva. Pró c... Eu sou muito mais eu e vocês não conseguem! Se conseguirem, azar! Aposto que o meu sorriso e o meu optimismo triunfaram novamente e em outra oportunidade, ah ah ah!

beijos doces