terça-feira, agosto 25, 2009

O Turras!


O Turras é, foi e será sempre o meu melhor amigo.

Tendo nascido no dia 8 de Outubro de 1998, pode-se dizer que é de signo balança, apesar do seu comportamento tão inconstante. Por essa altura, contava eu com 19 doces anos e com o meu doce e fiel Cheeto como companheiro e confidente e desconhecia que num futuro próximo a minha vida ir-se-ia cruzar com a deste meu novo futuro amigo.

Após um infortúnio que me levou no dia 26 de Outubro desse ano a não ter vontade de ter outro cão, resolvi "aproveitar" a oportunidade que a minha mãe me dava com as suas palavras: "Ó filha não chores mais, a mãe depois deixa-te ter outro...", antes que a oportunidade se fosse.

Assim, pesquisei melhor acerca da raça que já há algum tempo me fascinava e pesquisei em jornais e onde possível onde poderia encontrar um exemplar da referida raça.

Apesar de ser contra a compra de cães quando existem tantos abandonados, não consegui resistir e lá fui eu, a Cascais, onde uma criadora exímia da raça Serra d'Aires tinha uma ninhada disponível para venda.

Mal cheguei lá perdi-me de amores por todos. Eram todos tão lindos, tão perfeitos. Mas foste tu que me puxaste a atenção. No fundo tinha pensado numa cadela, mas tu andavas, aliás corrias por cima de todos os outros, mordias as orelhas à tua mãe, ladravas esganiçado e inventavas manobras de movimento entre todos os outros que saturados de brincadeiras só se queriam aninhar e dormir. Nem os 50 contos que me pediram por ti me demoveram. Assim que te peguei e tu te aninhaste a mim sabia que tinhas que ser tu. Quando te pousei junto à tua mãe e tu permaneceste imóvel a olhar para mim, tive mesmo a certeza. Assim a srª, colocou uma fita de embrulho de cor vermelha e facultou-me todos os teus dados de pedigree com o teu nome chiquérrimo de Cascais: Tico da Rocha. Tico como nome próprio, em que caso não saibam, toda a ninhada começa pela mesma letra (havia o teco, a teresa e etc, eram 11!) e da Rocha pois era o nome da quinta onde nasceu.

Nome chique pensei, afinal é de Cascais! Mas como vai para Sacavém City é mesmo melhor mudar a coisa, uma vez que nem me pareceu que ele tivesse bem nem do tico nem do teco, pensei eu! Posteriormente escolhemos Turras, por andares sempre contra as coisas e também por seres preto, como os turras de África na guerra colonial!

Como ainda estavas a mamar ficou marcado para 26 de Novembro te ir buscar. Assim e depois de pedir a vários membros da família, o meu querido primo Pedro, disponibilizou-se de imediato a ir comigo buscar-te.

Pensei que chorasses ou ficasses triste de deixares aquela que era até então a tua casa, os teus manos e a tua mãe. Acredito na realidade que estavas farto deles, pois nem para trás olhaste e como um cão de griffe, andaste de carro pela 1ª vez, curioso do mundo que passava a 100 km/h à tua volta. Nem enjoaste. Sabias que a tua vida a partir desse momento seria uma emoção.

Sabiamos os dois.

Lembro-me perfeitamente do momento em que entraste em casa. Os meus pais já arrependidos do que haviam dito para me calar a dor do Cheeto, estavam meio enjoados com a minha pessoa por ter ido buscar outro cão.

Mal chegámos a casa, coloquei-te no chão para que tu sozinho pudesses conhecer o território. Avanças-te que nem uma flecha em direcção ao quarto dos meus pais e enroscaste-te na mão caída do meu pai que dormitava na sua cama.

Como resistir-te? Impossível! Criou-se logo ali uma relação. Como é que tu percebeste que tinhas que conquistar desde logo aquele dono?

A minha mãe ficou desde logo apaixonada. Nunca o disse mas vi-o desde logo. No entanto ficou um pouco renitente àquilo que via: "Ó Sílvia tu não disseste que era de raça pequena? Eu não quero cães grandes! A casa é pequena. Ele já me parece maior que o Cheeto!".

E eu: "Isso é porque já não estás habituada a ter aqui um cão. Fica só um pouco maior (tipo meio metro e 20 quilos, coisa pouca!)". A minha avó sem comentários, mas sempre sizuda. Por ela já havia animais a mais naquela casa. Mal sabia ela que tu te irias tornar na "minha companhia" como ela agora diz, feliz por te ver quando chegas lá a casa. Fica 3 dias sem vos ver e já telefona a perguntar.

Quando o meu irmão chegou foi uma festa, o festival dos cães. Estávamos os dois entusiasmados com a ideia de ter um cão desde bebé. Afinal o Cheeto estava lá em casa desde que tinha uns 4 anos. Iamos viver novas experiências com este. Experiências únicas. Apesar de tudo o meu mano estava um pouco desiludido, afinal preparava com mais uns amigos fazerem-me uma surpresa no Natal: um Golden Retriever! Mas eu troquei-lhes as voltas. E não me arrependo. Nem eles.

Entretanto a vida passou e correu até hoje.

Tens-me acompanhado todos os dias da minha vida. Férias inclusive. Só não foste naquelas em que era preciso andares de avião. Não pensem que era por gastar o dinheiro na passagem para ti. Era mesmo o facto de pagar um balúrdio para ires num porão assustado ou drunfado em calmantes que me assustava. Assim ficavas com os avós naquela que foi sempre a tua casa. Onde sempre foste senhor!

Vivemos tantas coisas. Todos os momentos importantes da minha vida tu estiveste lá. Acho que só falhaste mesmo o nascimento da G. porque nem tu nem a Pintas podiam entrar na maternidade. Até um parto em casa acho que era capaz de considerar para que vocês assistissem ao nascimento da "mana", mas infelizmente a minha dependência e fascínio por drogas (epidural) depressa me tirou esses pensamentos.

Em termos de sustos contigo apanhei n. Conseguir-me-ia lembrar de todos mas ficam aqui apenas aqueles que eu considero mais engraçados:

- quando tinhas cerca de 3 meses tiveste uma crise qualquer a meio da noite. Eu tinha acabado de tirar a carta e fui mais a minha mãe por Odivelas (enorme), atrás de um táxi alugado, para nos guiar até ao único veterinário que arranjei em urgências que por cinco minutos, disse: salvámos-lhe a vida, já quase não respirava, foi um surto alérgico a qualquer coisa que comeu."; descobrimos depois que eras alérgico a feijão verde e que uma amostra dessa leguminosidade podia levar-te para outro lado!

- quando tinhas cerca de 6/7 meses fomos mais a Vânia (tua namorada humana) à Praia das Maçãs. Estava um frio de rachar e tu, corrias desalmadamente até que, a Vânia, sempre bem, assobia-te do outro lado da ponte. Claro está que nem pensaste em atravessá-la. Seria muito mais rápido saltares pelas rochas. Infelizmente não eras o super-cão nem tinhas uma capa voadora, por isso caiste uns bons metros da ravina abaixo. Felizmente nada te aconteceu e só o teu ego canino ficou um pouco amachucado. Nada que uma sacudidela não resolvesse. Ricos ossos jovens pensei eu!

- Outra vez houve em que um Domingo de Páscoa, passado entre amigos nos jardins do Parque das Nações, enquanto jogávamos um jogo qualquer, o David agarra num paralelipipedo e tira-o do nosso caminho, atirando-o para longe. Quem adivinhava que tu, viciado em pedras, iria a correr e colocar-se ia, por baixo do dito à espera que ele descesse para o apanhar. Pensei mesmo que tinha ficado sem ti. Tudo e todos estavam em pânico. Sangravas sem parar e estavas completamente inconsciente. Para variar, era sempre a domingos e feriados as tuas doenças, por isso toma lá mais uma urgência para sacares da nota! Mais uma vez safaste-te. Com o sobrolho inchado e cortado. Traumatismo craniano. Também nunca tinhas sido muito bom, lol.

Depois há os bons momentos. Aqueles que ias com o Ri buscar-me ao restaurante, aqueles em que me afastava do Ri porque dizia que não gostava dele e tu ficavas a vê-lo ir como se estivesses a ser abandonado. Sempre soubeste que ele era o teu dono. Mesmo antes de mim.

Foste um principe nas nossas vidas senão o Rei. Acompanhava-nos a todo o lado. Quando iamos comer fora ficámos em esplanadas para que tu estivesses lá. Senão ficavas no carro com o vidro um pouco aberto num local que tu nos conseguisses ver e vice-versa. Adoravas. Ver o que se passava à tua volta. Acompanhar o mundo.
Fomos de férias para todo o lado: Lagos, Porto Covo, Gerês, Espanha, Porto e todos os demais sitios onde tu podias ir. Então se envolvesse praia melhor. Adoravas nadar com o Ri.

Fizeste todas as falcatruas que podias em cachorro e já em cão jovem: roeste mobilia, roupa (as calças preferidas do Tedinho, ia-te comendo!), fios da TvCabo, tubos de canalização do gás, livros e tudo o mais que a tua frustração do momento te levava a fazer.
Nunca foste um cão muito dado a crianças, mas sempre as respeitaste. Quando te incomodavam rosnavas, levantavas-te e saias para outro lado. Excepto com a Ana e a Diana. Amas-te-as de paixão. Carinhos tão bons que te faziam.
Depois existe a relação com os outros cães. Nunca foste muito dado aos outros. Acredito por te considerares em parte humano. Eras superior, lol. Vias os outros, ias cheirá.los, eles cheiravam-te e ficavam por aí. Não havia cá marcações de território. Quando eles te continuavam a perseguir rosnavas-lhes e fugias com medo do que eles seriam capazes de fazer. Aqueles cães!

Depois há as teimosias e mau-feitio. Foi esse temperamento que me levou a castrar-te após 3 consultas médicas em que todos os vet eram da mesma opinião. Castração para controlar as hormonas agressivas do bicho! Foste então castrado, e tornaste-te bem mais dócil e sociável, mas sempre louco. Toda a gente do meio conhecia o teu feitio. Em festas ou qualquer reunião que conjugasse mais de 2 pessoas, tu estavas lá. Independentemente da casa que fosse. Sempre odiaste e tiveste pânico que te pisassem. Curiosamente sempre te colocaste a jeitos disso. Por baixo de mesas ou das pernas das pessoas, que distraidas, mexiam-se e tu rosnavas e fingias uma morte cruel por entre esses dentes (todos partidos por roeres pedras!).

Podemos dividir a vida do Turras em duas fases: antes da Pintas e depois da Pintas. Esta coisa linda que ia ser abandonada e depois foi salva por mim para ir para a oficina do meu pai, mudou todas as nossas vidas mas em particular a tua.

De principio ficou na nossa casa só até ter as vacinas, mas depois e contra todas as nossas expectativas tu afeiçoaste-te a ela. Nunca tivémos outro cão pois pensávamos que irias reagir negativamente, e de facto no primeiro dia, nem te aproximavas dela. Depois ficaste enfeitiçado e era ver-te deitado no chão a brincar com ela para não a magoares e a fazeres todo o tipo de comportamentos e brincadeiras atípicas para a conquistares.
Tornaste-te num cão muito mais doce mas mais comilão com medo que ela te levasse tudo, lol!

Quando casámos estiveram lá os dois, mas foste tu que também me levaste ao altar.

Adorava quando nos mexiamos e tu rosnavas só para embirrar.
Adorava quando vinhas a correr e a ladrar porque alguém tinha entrado em casa, e tu, na tua linguagem, vinhas disser-nos que era, feliz da vida.
Adorava os teus acessos compulsivos de lambidelas.
Adorava a forma como nos perseguias depois de usarmos creme nas mãos ou fio dental. O cheiro deixava-te louco por lambidelas.
Adorava a forma como insistias com o meu pai para te dar comer. Só com ele. Desde sempre. Só depois da Pintas aparecer nas nossas vidas é que alargaste o teu movimento pedinte para que não ficasses a perder na cadeia alimentar.
Adorava a forma como te esfregavas nas paredes, na relva, na areia.
Adorava o efeito da palavra RUA aos teus ouvidos. Até mesmo o simples VAMOS?.
Adorava quando chegavas ao Parque das Nações e um raio de sol apesar do frio era justificado com um mergulho no rio.
Adorava a forma como espirravas quando estavas feliz. Tão feliz.
Adorava a forma como me defendias. Quando chorava ou tinha alguma quebra de tensão, aninhavas-te junto a mim e defendias-me perante quem fosse, pois julgavas que me tinham feito mal.
Tudo em ti me fascina na realidade. Essa personalidade única.

De há 1 ano para cá é fascinante ver a tua relação com a G. Ela própria é fascinada por ti. Até ela tão pequena sabe que se tem que movimentar mais devagar quando anda há tua volta porque não gostas de movimentos bruscos. Quando tem comer é a ti que ela vai dar. Manda-te beijos. Agora que estás fraco agarra-se a ti como se dela fizesses parte.
Da tua insignificância ao amor que criaste por ela foi um passo que sempre soube que seria rápido e eterno. Eras o primeiro a ir dar-lhe um beijo de manhã ao acordar, depois meia-volta e volver. Não fosse ela esticar a corda!

E agora isto. Que te tira de mim. Que te deixa assim. Parado... deixaste de ser a minha sombra.
Esta doença que te vai levar, sem levar. Esta doença que me vai levar a fazer o mais profundo dos crimes. Que me mata minuto a minuto e me tira o ar. Esta doença que te faz mal e me faz mal. Que nos destrói e destrói aquilo que tivemos. Que me consome.

Em teu respeito prometi-te. Mas o meu egoismo...
Temos mais umas horas...
Esta dor irá passar mas vai deixar marcas.

Obrigada a todos que me ajudaram a aturar o Turras. Que ficaram com ele quando eu precisei. Vocês sabem quem são.
Que o aceitaram com todos os seus defeitos e qualidades como se de uma pessoa se tratasse.
Que o aceitaram por gostarem de mim. No fundo também vocês ganharam por o terem conhecido.
Eu sei que para mim é o mais natural. Amar e aceitar o animal como ele é, tendo em conta que este não muda porque é irracional. Compensa-nos em cada suspiro da sua vida, com a mais profunda das lealdades.

Foi a maior prova de amor e afecto que a minha familia e amigos podiam demonstrar por mim e pelo meu cão.

Obrigada por teres sido fiel e sempre companheiro. De brincares e me fazeres feliz.
Por amares o sol, a praia, o mar, a vida.
Por amares todos aqueles que se propuseram a te aceitar.

Nunca te esquecerei. Perder-te é a minha perdição.
Cada vez mais acredito na vida depois da morte pois assim posso voltar a encontrar-te a ti, ao Cheeto e todos aqueles que de certa forma vão e levam um pouco de mim. Da minha alma, do meu coração. Dava metade da minha vida se pudesse passar a restante metade contigo. Infelizmente isso não é possível e fico contigo na lembrança e no amor que sinto por ti. Tu vais fazer falta. A tua presença fisíca.
Aos outros, os que dizem que era só um cão, estão enganados. Não era só um cão. É o meu cão. Será sempre o meu cão. Da minha família. A minha família.

Amo-te e desculpa.

11 comentários:

SONHADOR disse...

eles não uns simples animais.
também fazem parte da família.

custa-nos, SEMPRE, ver partir aqueles que mais gostamos.

e onde conseguimos arranjar forças?
temos que arranjar...

beijos.

Teresa Cortes disse...

pronto...tou aos prantos!!

Bia Popozuda disse...

Já choro.... Turrinhas, vou ter saudades da desconfiança que tinha cada vez que teimavas em te deitar por baixo da cadeira em que me sentava! Achava que o fazias de propósito pelo simples facto de seres alucinado, e, mesmo assim gostava de ti! Sempre esperei de ti uma dentada, e, agora deixas-me incompleta sem ela... Turrinhas, vou ter muitas saudades tuas!!!

Patrícia Nave disse...

:( Minha querida não imaginas o quanto compreendo a tua dor... o meu Black, o meu melhor amigo desde os 12 anos, partiu há menos de 2 anos e praticamente todos os dias me lembro dele... Ficam as memórias e a alegria de ter partilhado parte da minha vida com ele... Beijinho de força

mysterious girl disse...

Vou ter saudades das pedras largadas à minha porta.
Choro por reviver um dos piores momentos da minha vida, senão mesmo o pior. Após 11 anos, foi há poucos meses que tive de lhe aliviar a dor para sempre. Essa doença não nos deixa outra alternativa. Foi a minha última prova de amor, coragem e eterna gratidão por aquele que sem duvida foi o meu primeiro filho! Poppins tinha apenas 3 meses, entristece-me ela não se lembrar daquele que foi, é e sempre será o meu cão! Coragem amiga

Anónimo disse...

é triste acabar assim, mas fica as boas memorias e a saudade :(
nem sei como te sentes, vais ter de ter mta coragem e força, sabes q é o melhor para o Turras e o amor q tens por ele, n permite q o deixes sofrer...
ja sabes, o q for preciso nesta hora e em todas é so dizer...
paulinha

Anónimo disse...

ohhhhh....Silvia, as lágrimas correm-me pela cara....Não consigo controlar e imagino a dor que deves estar a sentir...Turrinhas aquele que se sentava sempre por baixo de mim e eu sempre a pensar no dia em que ele se irritava a sério e me dava uma valente dentada!! São realmente os nossos melhores amigos e nós certamente o somos quando combatemos o seu sofrimento...A vida é assim, simplesmente umas férias!!!! Muitos muitos beijinhos e saudades.......linda!!

Anónimo disse...

Como teu dono, sinto-me um privilegiado em ter tido um COMPANHEIRO com tu, poderei dizer que tu eras um cão com C grande. muitas recordações vão ficar, guardadas para sempre...

Para ti uma simples palavra basta:

OBRIGADO ...

Ri o Dono do:

O Super Turras
O Rabujas
O Rei
O Comilão
O Resmungão
O Turrinhas

Daniela Batista disse...

Parte-me o coraçao o teu sofrimento meu amor!Sinto um nó na garganta e partilho a minha tristeza contigo,convosco!As Lagrimas são inevitaveis!Passámos muitas ferias e momentos todos juntos a aturar o seu mau feitio!Deixa tristeza e magoa da forma como parte.Sei que para ti é como se fosse um Filho a partir e nao ha dor pior!nao ha palavras para te consolar,da minha parte só tenho a dizer que o meu coraçao esta contigo Prima!Ate sempre Turras...

Vabelho disse...

Amiga, sabes bem que gostava muito do Turras e não consigo deixar de ficar arrepiada, sei a dor que sentes, apesar de muita gente não compreender, um cão quando entra nas nossas vidas, é capaz de enternecer-nos por completo, é uma alegria indiscritível, é um gostar diferente de todos os outros...
Mas lembra-te que ele foi um cão relepto de felicidade e teve uma vida muito cheia de atenção e dedicação por parte dos seus companheiros...

Nada melhor do que arranjares outro Turras, tens muito para lhes dar, e tens muito espaço:)

Beijos

Vabelho:)

кιкα disse...

Olá minha querida...
Tenho neste momento um nó na garganta... O Turras era um cão realmente espectacular e infelizmente a vida é assim. Pegamo-nos muito aos animais, eu sou igual, quando fiquei sem o meu Pipo, parece que tinha perdido algo de mim :(
Muita força amiga, ele está bem agora.
Uma beijoca grande e apertada!