Gabriela...

leva a mamãe à loucura.

Apesar de desgastante a interacção diária avec la petite fille, é reconfortante saber que tenho algo tão igual a mim fora de mim, lol.

Sinto-me extasiada e orgulhosa cada dia que passa a observar a minha petiz, desenvolver em pequenas coisas que para ela são grandescas.
No entanto sinto-me tentada diariamente a "molhar a sopa" de cada vez que a petiz me enfrenta e confronta com o seu(/meu) feitio. É impressionante como do alto dos seus 25 meses, Dona G. julga que o mundo está rendido aos seus encantos, vontades e direitos.

Hoje foi o nosso dia. Houve direito a praia, a momentos bons, momentos menos bons, garganhadas, palmadas e dou por mim, às 16h49 exausta...

Adormeceu 10 minutos no carro que se resumiram à soneca da tarde, logo temos criança extasiada de energia e rabujice a darem conta de uma gaja à beira da loucura e desconhecedora do que é a chamada: paciência.

Não está fácil. Amanhã será sem dúvida dia da mãe. Sem ninguém.

Não me interpretem mal.
Eu realmente amo-a.
Mas saltar em cima de cães após dizermos 10 vezes que não, fazer xixi no penico com ideia fixa que a seguir tem direito a consumo obrigatório, de tau-tau consecutivos à Je por ser constantemente repreendida... acho que estou no meu direito!

Este é o meu espaço por isso tenho o direito de me queixar.

Claro está que nos entretantos vou-me rindo... com as subidas ao escorrega em que no seu topo canta ferozmente até que a voz lhe doa, com o arrumar da casa que passa por limpar a casa meticulosamente com um dodot, com o contar numérico: um, dois, cinco... (apesar de já saber contar até 10, acredita piamente que fica melhor assim!), com o rebolar na relva com o Balu e a dizer: ó Balú, o meu Balú e tantos outros momentos que me derretem.

É assim... viver esta vida deliciosa mas cansativa (nisto o gonçalo abana e rebola sem se aperceber donde elas vêem, lol!).