domingo, fevereiro 13, 2011

Gosto...

... disto! De ser mãe.

Para quem me conhece, sabe que nunca fui destas coisas. Destes sentimentalismos assumidos.
Apesar de sempre os ter tido como todos os mortais, nunca fui dada à sua exposição. Sempre acreditei que a constante demonstração exterior de afectos reduzia o seu valor a um consentimento público.
Em toda a minha vida posso confessar apenas um amor que era constantemente exposto sem qualquer controlo ou moderação da minha parte. CÃES!
Tudo neles me consumia. O modo como se deitam, como olham, como pedem, como nos afagam no seu amor, como dormem, tudo neles me prendia.

Agora tudo isso se repete mas com os meus filhos!
Vá, podem julgar, difamar as minhas comparações.
O que é inusitado e desapropriado para muitos faz todo o sentido para mim.
Não é uma opção ou uma escolha. É parte de mim, é a minha realidade e quem eu sou.
Com mais ou maior amor, necessidade ou dependência. O sentido de responsabilidade está e impera com todos. A vontade de rir e de bem-estar quando estou com todos, de ser não só importante, amada e desejada mas a "the one, the special one!" instala-se.

Ai que divago em mim e no que me agarra e sinto no momento.
Que pena tenho que muitos não o possam sentir e vivam ou sobrevivam a olhar pró que os outros têem...
Na verdade não é para quem quer, é para quem pode!

And you know what?
Não só posso como mereço!

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