... o som do cortar das tesouras das costureiras!
O passado preenche o presente.
Parte dele com sons e cheiros que nos levam para memórias tão doces como algodão doce corado de amor.
A minha Maria Vitória deu-me muito. É e sempre foi costureira. Corta e recorta há décadas , passeou-me pelos armazéns retalhistas de Lisboa, onde comprava tecidos em escudos, cortados por tesouras grandes cuja cunha era apoiada em bancadas firmes de madeira.
Os cheiros das roupas formaram cotões de memórias, as castanhas e os sorvetes na Rua Augusta (que hoje relembro no ikea) e o culminar de um dia perfeito ao dar milho a pombos (que hoje me cagam o carro...)... ai que bom!
E pronto é assim... adoro o som do cortar das tesouras das costureiras!
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... de gato e de rato!
1 comentário:
Sei bem do que falas! Todas as minhas roupas de criança foram feitas pela minha mãe. Amava e fazia questão dos modelos exclusivos e à medida. As recordações são muito boas, tirando a parte das provas, como eu nunca estava quieta, havia sempre um ou outro alfinete pronto a fazer-me paralizar....
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